Venho dizer que consegui a rosa que tanto buscou para dar à tal “fulaninha” de “não sei onde”. Devo dizer que a Dona Arlinda ficou deveras descontente em me ver escavacando seu jardim. E, como sempre admirei seu altruísmo em levar a culpa pelos outros, segui o exemplo de tamanha benevolência e coloquei a culpa em você. Imagino que ela também logo publicará nesse mural, buscando te encontrar.
Também fui entregar-lhe-á o desenho que fez para ela. No caminho, choveu. Lembra que eu insisti em levar um envelope e você disse que isso iria “quebrar o impacto do momento”? Pois é, o desenho não era à prova d’água. Além disso, ela não se encontrava em casa, ao contrário de seu digníssimo pai que, por sua vez, quis saber quem “é o tal” que anda mandando “coisinhas para a sua filha”. Ele também logo publicará aqui. E sim, sou muito benevolente, mesmo.
Devo parabenizá-lo pelo esforço. Sei que sua timidez não permite reproduzir os versos que declama, ou os suspiros apaixonados que solta ao ver ela passar, ou o quanto o sorriso dela “te preenche o peito de alegria” – pois é, aquelas coisas todas que tenho de ficar aguentando você dizer.
Porém, caro amigo, nem tudo esta perdido. Encontrei com ela no caminho de volta e, aproveitando o momento, falei muito bem sobre você – disse que escrevia, desenhava e que costumava publicar aqui. Ela me pareceu muito interessada (no blog), tanto que falou que iria passar para ler os textos.
P.S. – Como sei que quer manter segredo sobre isso, não direi mais uma palavra sobre o assunto, temeroso por sua pessoa ser descoberta.
Aliás, não precisa agradecer, amigos são para isso.
Até mais.
Att. Thiago Ramos
'-'
ResponderExcluirAtt. Ferdinand.
hum... isso me soa familiar. Interessante!
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