Eu sinto saudades...
Saudades do que poderia ter sido...
O aperto no peito, a inércia do meu pesar
Nada é mais intenso que a dor da abstração
A perda daquilo que não se teve, ou se absteve
O conforto pusilânime de agarrar-se com a incerteza
Não por medo de que a felicidade bata à porta
Nem tampouco, temo por ser rechaçado  
Receio apenas prender-me ao claustro, sem volta
A sacrificar a sorte do que eu poderia ter
Se este fardo não fosse amor, arriscaria te perder.
Eu sinto saudades...
Saudades do que poderia ser...

Philipe .'.

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