Escritos Póstumos

Escute! O que eu digo é lei!

Mas não me interprete mal...
Isto foi bem pelo que sei,
Um tanto quanto natural!
Ou melhor, queira me desculpar!
Se não me dou conta de tal deidade,
Que delimita minha palavra no falar,
É porque estou preso nesta alteridade!
É! Bem sei que qualquer coisa não vai ser dita!
Aqui ou ali, seja como for! Já se foi o “tanto faz”,
Certeza! Esta é, pois, a lei que me irrita!
É até onde a vontade vai, para, fica e jaz!
E no monólogo quimérico que antecede o fim
Atribua esta culpa, o peso de minha tolice,
A todos anteriores e que hoje falam por mim!
E parto com a dúvida: Fui ator ou fui artífice?


 
Para Le' Ferdinand
Att., seu grande amigo, Cantus.

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