O olho (o lápis)

Defronte, o olhar que corre
Pela palavra que não morre
E a vontade que não cessa
Irrequieto em ver, então, (essa)
No escrever, no prosear
E que me faz querer voltar

Pela hora que escapa, nua
E o lápis que corre em sua
Despretensão, ( a que for)
Tímida, diante de tal fulgor
Num verso qualquer sem dono
Que termina por espantar o sono

(Alguém sabe me informar as horas?)



Shinji

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